Blog Clara Nunes: 2013

23 dezembro 2013

Blog Nota do Rodapé

por André Carvalho    ilustração Kelvin Koubik "Kino"*

Bela página com breve biografia de Clara Nunes:

http://www.notaderodape.com.br/2013/04/30-anos-sem-clara-nunes.html



Radio Canal Brasil

especial clara nunes

Confira a biografia da guerreira da música brasileira através de suas canções
Horário: Confira os episódios da última temporada
  • Programa Parcerias

    Parcerias

    No episódio, você revive as muitas parcerias da cantora que encantou o Brasil durante sua carreira (exibido em 05/05/2013)
  • Programa Outro lado de Clara

    Outro lado de Clara

    Conheça o outro lado de Clara no programa com músicas surpreendentes da nossa diva (exibido em 28/04/2013)
  • Programa Suavidade da guerreira

    Suavidade da guerreira

    Clara Nunes também tem um lado sentimental, com lindas composições sobre amor. Confira ‘Juízo final’, ‘Retrato falado’ e outras (exibido em 21/04/2013)
  • Programa Afro-brasilidade

    Afro-brasilidade

    Clara Nunes recebeu a influência de diversos elementos da cultura africana e brasileira em algumas de suas músicas. Confira (exibido em 14/04/2013)
  • Programa Sucessos

    Sucessos

    Na estreia do programa em homenagem a nossa diva, confira as músicas mais marcantes da trajetória (exibido em 07/04/2013)

06 dezembro 2013

DVD Canto Sagrado - Uma homenagem à Clara Nunes por Fabiana Cozza


"Queridas amigas e amigos, com muita alegria anuncio a chegada do tão aguardado DVD 'Canto Sagrado - Uma homenagem a Clara Nunes'.
A novidade é que, além do DVD com o show e o documentário inédito sobre Clara, fizemos também o CD ao vivo do show!
Para quem quiser garantir o seu presente de Natal ou presentear algum amigo, estamos fazendo uma venda antecipada. 
Escreva para querocantosagrado@gmail.com e te explico como funciona!
Desde já e sempre, o meu agradecimento e abraço afetuoso a todos os fãs e amigos que torceram por mais esta conquista. Salve Clara!"

Aproveite e acompanhe a minha agenda de shows!

Fabiana Cozza
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=687772431263260&set=a.212246312149210.54009.100000915275170&type=1&theater

27 novembro 2013

Clara Nunes Memorial

Após 30 anos de morte, Clara Nunes recebe homenagens em sua terra natal


Trinta anos após sua morte, em 2 abril de 1983, a cantora mineira Clara Nunes é reverenciada em sua terra natal, Caetanópolis, a 96 km de Belo Horizonte. Há 1 ano , foi inaugurado o Memorial Clara Nunes, em frente à creche que leva seu nome, por iniciativa da irmã da cantora, Maria Gonçalves, a dona Mariquita, que criou Clara após a morte dos pais, quando ainda era criança.






Dona Mariquita, irmã que criou Clara Nunes após a morte dos país e idealizadora do espaço



Clara Nunes recebendo artista em sua gravadora, a Odeon

                    Clara entre João Nogueira, Alcione e Nana Caymmi


Fotos e documentos de Clara Nunes expostos no Museu Têxtil Décio Mascarenhas, da Cedro & Cachoeira, onde entrou aos 14 anos

Memorial
“Pouco antes de morrer, Clara tinha me falado que queria cantar apenas por mais cinco anos e depois abrir uma creche para crianças carentes, se dedicando só a isso. Cinco anos após sua morte, eu consegui abrir a creche aqui em Caetanópolis, quando era vereadora. Agora, 30 anos depois, criamos o memorial”, conta Mariquita, hoje com 83 anos.
No espaço pequeno, construído numa casa doada pelo sobrinho de Clara, há fotos, alguns dos vestidos usados pela cantora durante sua carreira, objetos pessoais, fotos, bandeira da Portela, sua escola de coração e recortes de jornais. Alunos de história da Universidade Federal de Juiz de Fora ajudam na conservação e catalogação das peças. “A gente tem mais de 100 vestidos dela, mas estava tudo num quarto da creche. Agora, fazemos a rotação das peças expostas. Recebi doações de políticos para arrumar o espaço e a ideia é, com o dinheiro das entradas, reverter alguma coisa para creche, que necessita de doações”, conta Mariquita. A entrada custa R$ 5.

Site traz pequena biografia

12 novembro 2013

Globo News

Clara Nunes era muito forte, afirma atriz 


que interpreta cantora no teatro





Clara Santhana conta que firmeza que a cantora tinha a encantou bastante.
Espetáculo 'Deixa Clarear' é resultado de mais de um ano de pesquisas.

No ano em que se completam 30 anos de saudades de Clara Nunes, um musical dá aos fãs a oportunidade de reencontrar a vida e a obra da cantora. Com direção de Isaac Bernat e texto de Marcia Zanelatto, o espetáculo ‘Deixa Clarear’ é fruto de mais de um ano de pesquisas de Clara Santhana. “Vendo entrevistas, vi que ela era uma pessoa muito esclarecida, muito forte”, afirma a atriz.
Ela conta que a firmeza e o fato de não se deslumbrar com a fama de Clara Nunes começaram a encantá-la. Para interpretar a personagem, Clara Santhana foi a Minas Geraisencontrar com a irmã da cantora, conhecida como Dindinha. “Ela foi um amor, nos recebeu de braços abertos. Ela tem uma alegria de contar os fatos que Clara viveu, foi me apresentando cada peça de roupa e me contando a história”, relembra.

07 novembro 2013

Clara no Teatro

Clara Nunes recebe homenagens nos palcos 30 anos após sua morte

Atrizes que interpretam 'A Guerreira' conversam sobre sua trajetória

As atrizes Clara Santhana e  Sandra Serrado vivem a interprete e cantora Clara Nunes (Foto: Divulgação)As atrizes Clara Santhana e Sandra Serrado vivem a cantora Clara Nunes (Foto: Divulgação)
“Porque eu sou guerreira, dentro do samba eu nasci, me criei, me converti e ninguém vai tombar a minha bandeira”. Clara Nunes, uma das maiores intérpretes do Brasil, sempre cantou sua história com um batuque brasileiro singular, influenciado pelos ritmos e danças africanos. Sua música, forte e politizada, rompeu barreiras e a tornou a primeira mulher a vender mais de 100 mil cópias de um disco no Brasil. Esta trajetória é contada nos espetáculos “Deixa Clarear” e “A Sabiá – Tributo a Clara Nunes”, que homenageiam "A Guerreira", como era chamada, 30 anos depois de sua morte.
A pedido do Globo Teatro, as atrizes Clara Santhana  e Sandra Serrado bateram um papo e falaram não só da admiração pela cantora como também de sua importância para o país.
Saiba dias e horários dos espetáculos

Sandra Serrado: Como foi o processo de preparação da personagem? 
Clara Santhana: Minha mãe falou que, quando eu estava na barriga, ela escutava muito a Clara Nunes. Nasci Clara, filha de paraibana sanfoneira com carioca bluesman e, ainda pequena, escutava de Luiz Gonzaga a Rolling Stones. Fui crescendo e me interessando pela Clara Nunes. Seu canto me tocava a alma e eu achava o máximo termos o mesmo nome. “Deixa Clarear” nasceu a partir da minha paixão não só pela cantora, mas também pela postura que ela tinha. Primeiro, me encantei pelas músicas. Depois, me fascinei pelo que ela tinha a dizer. Queria dizer tudo isso também. Mergulhei fundo na discografia dela. Fui a Caetanopolis-MG, cidade onde nasceu e entrevistei Mariquita, a irmã da Clara que a criou e que ela chamava carinhosamente de Dindinha. Na peça, interpreto não só a Clara Nunes, mas também a Dindinha, o pai da Clara e há momentos em que sou a Clara Santhana falando sobre a Clara Nunes. Nossa ideia não foi imitá-la, mas fazer uma referência, prestar-lhe uma homenagem.
Clara Santhana com a banda ao vivo no espetáculo "Deixa Clarear" (Foto: Claudia Ribeiro)Clara Santhana com a banda ao vivo no espetáculo
"Deixa Clarear" (Foto: Claudia Ribeiro)
SS: Você já conhecia a história da Clara Nunes antes de interpretá-la? Depois de vivê-la nos palcos, sua relação com a artista mudou?
CS: Antes de decidir fazer o "Deixa Clarear", sabia de fatos de sua história. A partir do momento que decidi fazer uma peça sobre a Clara, li alguns livros sobre ela, vi algumas entrevistas e falei com pessoas que conviveram com ela. Mas o que me interessa mesmo não são propriamente os fatos que aconteceram na sua vida íntima, mas o que ela tinha a dizer como artista. É muito emocionante fazer um trabalho sobre a Guerreira. É muito amor. A relação de admiração por ela cresce a cada vez que piso no palco. Consigo sentir sua força, sua luz e axé. É bom demais. A Clara era linda. Estou muitíssimo feliz de poder representá-la. Aprendi e tenho aprendido muita coisa com este trabalho, com a história da Clara. Firmeza e pé no chão (risos)! 
SS: O que você acha que a Clara Nunes representou para o cenário musical brasileiro?
CS: Representou muita coisa! Clara valorizava o que é nosso, o que é genuinamente brasileiro. Sem perder a simplicidade de uma moça humilde que veio do interior, Clara venceu numa época em que se falava que mulher não vendia disco. Foi muito popular. Era do povo e fazia questão de cantar para o povo. Cantou a mistura de nossa raça, a esperança de um povo que luta, que sofre com sorriso no rosto e um rebolado nas cadeiras. Pra mim, Clara é um grande sorriso. Um sorriso aberto, um abraço apertado. É lindo ver como as músicas que cantava, ainda hoje, fazem todo sentido. 

Clara Santhana: Qual era a sua relação com as músicas da Clara Nunes e também com a artista antes de você começar a fazer este espetáculo?
Sandra Serrado: Eu cresci ouvindo a Clara. Minha família toda é composta por festeiros e sambistas. A Clara era um ícone muito forte nas rodas de samba. Tive até o prazer de conhecê-la pessoalmente em uma roda em Madureira. Quando ela morreu, minha avó entrou em luto. Toda a minha família tem uma ligação muito forte com ela. Clara tinha uma peculiaridade que era usar a voz para promover e reclamar. Começou a entrar no interior desse país enorme e divulgou novos talentos. “Canto das Três Raças” é maravilhosa, muito forte. Ela era muito querida. A comunidade do samba abraçou a Clara. Ela foi a primeira mulher a puxar um samba enredo, pela Império da Tijuca. Era muito forte e brigava por questões importantes.

CS: Como você se preparou para vivê-la? 
SS: Foram seis meses de estudo, começando pelo trabalho corporal. Sou muito mais alta que a Clara. Ela não sambava, então foi um trabalho corporal muito intenso do quadril pra baixo para ter o jeito parecido com o dela. Emagreci 6 kg. Além disso, fiquei com o cabelo castanho-acobreado que a Clara tinha. Estou, desde dezembro, vivendo, respirando, tocando e ouvindo a Clara. Assisti a todos os vídeos para ver a postura dela diante da vida, do país e a música. Estudava 12 horas por dia sobre ela. Resolvi parar com tudo para me dedicar exclusivamente a esse projeto. 
Sandra Serrado  no espetáculo "A Sabiá - Tributo a Clara Nunes"  (Foto: Divulgação)Sandra Serrado no espetáculo "A Sabiá - Tributo
a Clara Nunes" (Foto: Divulgação)
CS: Em sua opinião, qual a importância de falar sobre a Clara Nunes hoje?
SS: A trajetória da Clara nos ensinou muitas coisas importantes. Ela surgiu na década de 1970, em que ainda havia muito preconceito com as mulheres artistas. Ela lutou contra isso, bem como contra preconceitos raciais e sociais. Ao longo da vida, pesquisou novos compositores e não se deixou levar por questões comerciais. Só cantava o que gostava. Deixou a sua voz gravada na memória de todos aqueles que a ouviram. Em Buenos Aires, há um lugar em que colocaram a foto dela onde as pessoas rezam. Recebi um grupo de argentinos no espetáculo e um deles chorava tanto que eu fiquei preocupada. Ele pediu para que eu o abençoasse. A Clara marcou a história não só no nosso país, como também em outros. O jeito de lidar com as pessoas também foi algo que ela ensinou a todos. A simplicidade e a humildade são aspectos maravilhosos personalidade dela.



18 outubro 2013

Nova peça teatral no Rio : Deixa Clarear estréia em outubro


Espetáculo “Deixa Clarear” – 30 anos sem Clara Nunes

Espetáculo “Deixa Clarear” - 30 anos sem Clara NunesEu e mais um monte de gente bacana – sim, todo fã de Clara Nunes é bacana! -  teremos a chance de reviver a musicalidade de nossa Guerreira.
Com direção de Isaac Bernat e texto de Márcia Zanelatto a peça-musical “Deixa Clarear” estreia no Teatro Municipal Café Pequeno realizando uma grande homenagem aos 30 anos de falecimento de Clara Nunes. A montagem é protagonizada pela jovem atriz Clara Santhana, idealizadora do projeto e apaixonada pela obra da cantora mineira. O espetáculo é o encontro das duas Claras: a atriz e a cantora.
A atriz passeia pelas várias fases da carreira e da vida de Clara Nunes com um repertório composto por grandes compositores, como: João Nogueira, Paulo Cesar Pinheiro, Paulinho da Viola, Candeia, Chico Buarque, Nelson Cavaquinho, entre outros. A música presente atua como uma extensão da cena e as letras também constituem uma dramaturgia.
“Deixa Clarear” visita de forma delicada a memória da Clara Nunes e o universo musical presente em sua trajetória. O objetivo também é incentivar a juventude a valorizar a música brasileira e suas raízes genuínas.
Então anota aí pra não esquecer!!!
TEMPORADA: de 25 de outubro a 24 de novembro
Local: Teatro Café Pequeno
Endereço: Avenida Ataulfo de Paiva, 269
Informações: (21) 2294-4480
Horário: sex e Sab às 20h e dom 19h
Duração: 60min
Classificação: 18 anos


DEIXA CLAREAR - uma peça musical sobre Clara Nunes, em homenagem aos 30 anos de seu falecimento. A cantora é lembrada de forma poética, através das canções que marcaram a Música Popular Brasileira com seu canto melodioso e guerreiro, bem como através de histórias de sua carreira. A atriz Clara Santhana leva ao público sua visão e sua afinidade com a cantora, ora se distinguindo, ora se aproximando dela, como dois rios que se encontram. O repertório é recheado de grandes compositores, como Paulo César Pinheiro, Paulinho da Viola, Candeia, Chico Buarque, entre outros. 

De 25 de outubro a 24 de novembro. 
Sextas-feiras e sábados, às 20h, e domingos, às 19h.
R$ 40. 
Teatro Municipal Café Pequeno.
Classificação: 18 anos. 


Teatro Municipal Café Pequeno, localizado no Leblon, teve como dono na década de 50 um importante diretor de teatro de revista, Aurimar Rocha. Nessa época, o local se chamava Teatro de Bolso Aurimar Rocha.

Apenas em 1994, a Prefeitura comprou o local em um leilão e fez uma reforma. No palco do local, são apresentadas peças de novos nomes do teatro brasileiro e diversos projetos, experimentais principalmente.

Jornal Pequi -MG

CLARA NUNES: 30 ANOS DE SAUDADE

clara nunes- 006
Cidade com cerca de11 mil habitantes, localizada na região Central de Minas, a menos de 100 km de Belo Horizonte, Caetanópolis se emancipou de Paraopeba na década de 1950. É um município tranquilo, de gente ordeira, idealista, acolhedora, vocacionada para a arte e a cultura. Sustenta-se economicamente da indústria têxtil, da qual é considerada um dos berços no Brasil, da agricultura e da pecuária, da extração e do beneficiamento de pedra ardósia. Até a emancipação chamava-se Cedro. E foi com esse poético nome que a hoje terra de Caetano Mascarenhas acolheu “um ser de luz”, a menina Clara Francisca, às 18h de 12 de agosto de 1942, no lar do casal Manoel Pereira de Araújo (Mané Serrador) e Amélia Gonçalves Nunes.
A menina se transformaria na grande e inesquecível cantora CLARA NUNES, uma das maiores intérpretes da MPB, que ficou encantada e se tornou saudade em 2 de abril de 1983.
Em Caetanópolis ainda vive a irmã de Clara, dona Maria Gonçalves, Mariquita, a Dindinha, como é conhecida e chamada no mundo do samba.
Clara Nunes imortalizou sucessos, como “Portela na Avenida”, de Paulo César Pinheiro/Mauro Duarte; “Alvorada”, de Cartola/Carlos Cachaça/Hermínio Bello de Carvalho; e “Conto de Areia”, de Toninho Nascimento e Romildo.
Ave, Clara, Guerreira das Canções.
O PORTAL PEQUI tem a honra de encerrar as atividades nesta noite de terça-feira homenageando a “Sabiá”, cujo talento, ao mesmo tempo majestoso e suave, faz enorme falta no cenário artístico nacional.


                          Juscelino Kubitschek, Paulo César Pinheiro e Clara Nunes.

11 outubro 2013

Memória

SÃO PAULO CANTA

Clara Nunes em São Paulo Canta, janeiro de 1983. TV Globo

Show em homenagem ao 429º aniversário da cidade de São Paulo, comemorado no dia 25 de janeiro.

CURIOSIDADES

Data de exibição: 24/01/1983
Horário: 21h30
Iniciado em dezembro de 1982, o Projeto São Paulo 2000 foi criado pela TV Globo com o objetivo de discutir alternativas para a melhoria da qualidade de vida naquela metrópole. Através deste projeto, a emissora promoveu eventos e campanhas. Durante um mês, postos de recebimento de críticas e sugestões foram instalados em diversos pontos da cidade, e a população enviava suas opiniões. Problemas como a poluição, a violência, o trânsito, os menores abandonados e as condições de vida nas favelas foram alguns dos itens apontados pela pesquisa. Os dados foram analisados por especialistas e encaminhados ao Governo do Estado de São Paulo. A própria Globo utilizou as informações para produzir campanhas, como a veiculada em agosto de 1983, contra a violência no trânsito.

27 setembro 2013

Breve, DVD Fabiana Cozza homenagem á Clara Nunes

Fabiana Cozza, Thiago Delegado e Fernando Bento em BH


Os presentes no Granfinos(Casa de show em BH) terão a chance de ouvir não só os trabalhos solo de Fabiana, mas também do DVD gravado em agosto em homenagem a Clara Nunes, que chegará Às lojas em dezembro deste ano. O documentário foi pensado a partir da fala afetiva da irmã de Clara, a Dindinha. Guiados por suas lembranças,  personalidades que fizeram parte da vida pessoal da ‘Guerreira’ como as cantoras Elza Soares e Deli Moreira (Jongo da Serrinha), sua amiga Durvalina, o compositor Wilson Moreira e o produtor artístico Adelzon Alves foram  fontes vitais para sentir e viver Clara mais de perto.  Será uma noite abençoada de Samba.
-Delegas Samba Clube convida Fabiana Cozza e Fernando Bento
Data: 11 de outubro de 2013
Dia e horário: sexta-feira a partir das 22h
Local: Granfinos – Av. Brasil, 326 – Santa Efigênia
Ingressos: 1º Lote: R$15 (meia) | R$30 (inteira)
Pontos de venda: no local – Segunda à sexta-feira, das 14 às 19h
Loja Saravá – Rua Fernandes Tourinho, 35, loja 107, Savassi.
Pontos on line: www.sympla.com.br/granfinos
Informações: (31) 3568 8362
Site: www.granfinos.com.br

Fonte:www.ocenosamba.com.br

12 setembro 2013

Sidnei Rezende- Memorial Clara Nunes



SRZD

MEMORIAL CLARA NUNES

Em Caetanópolis - MG cidade natal da cantora, que fica localizado o Memorial Clara Nunes, a 100 quilômetros de Belo Horizonte (outro do gênero que tenho conhecimento fica no RJ, dedicado a Carmem Miranda). Com uma exposição de peças, roupas, discos, prêmios e demais objetos pessoais da artista. A instalação do museu serve também como teatro, com iluminação cenográfica e ilha de som, tendo espaço dedicado as atividades artísticas e culturais da comunidade.
O legado de Clara Nunes está exposto em cinco módulos: A obra, O acervo de indumentária, A vida, Os troféus e A discografia. No salão principal está montada a primeira exposição, com o panorama da carreira da cantora, que vai do envolvimento de Clara com a religião (imagens católicas, budistas e umbandistas, além de atabaques como pedestais, guias, velas, livros  kardecistas e objetos do candomblé) até a documentação dela (CPF, Carteira de Identidade, Carteira de Trabalho e Certidões de Nascimento e Casamento, entre outros). Peças de roupa (dezoito ao todo, entre quimonos, fantasias, faixas e vestidos usados por ela em shows como Brasileiro: Profissão Esperança), Discos de Ouro (sete) e Acessórios, como as famosas tiaras de conchas também compõem o acervo, repleto de fotografias de Clara Nunes ao lado de artistas como Clementina de Jesus, Elis Regina, Maria Bethânia, Gal Costa e Marisa Gata Mansa.
Relembre alguns dos álbuns marcantes de Clara Nunes: "Brasileiro: profissão esperança" (1974); "Alvorecer" (1974); "Canto das três raças" (1976); "Guerreira" (1978); "Brasil mestiço" (1980).
CLARA NUNES E O G.R.E.S. PORTELA: Clara foi uma das cantoras que mais gravou canções dos compositores da Portela, escola de seu coração. Além da homenagem em forma de um busto na entrada de sua quadra, a escola de Madureira já teve em um dos seus enredos, em 2012, Clara Nunes como condutora do enredo que tinha como tema a Bahia. Em 2004, com um belíssimo samba enredo que dizia em um dos seus versos: "É cheiro de mato É terra molhada É Clara Guerreira Lá vem trovoada", a Escola tinha como enredo "Contos de Areia".
Esse memorial é o mínimo que se pode fazer por quem tanto fez pela MPB 
MEMORIAL CLARA NUNES: Rua Fernando Lima, 250, Centro, Caetanópolis. Funcionamento: quinta e sexta-feira, das 14h às 18h; sábado e domingo, das 9h às 18h. Informações: (31) 3714-6702. (31) 8725-5502


Contato


26 agosto 2013

Sarau- Globo News

Edição do dia 24/08/2013

‘Clara Nunes foi a madrinha 



 do Brasil’, 




afirma Mariene de Castro



Confira o samba que saiu do encontro da cantora baiana com o Grupo Revelação no Sarau, da Globo News.

CD Homenagem

 | Por: Bernardo Salce/Agência i7
Bernardo Salce/Agência i7

Fã de Clara Nunes

Fã de Clara Nunes, falecida há 30 anos, o gerente das rádios Liberdade e Fã FM,  Ricardo Pinheiro, 43, investiu quase 200 mil reais do próprio bolso, junto ao amigo Ronaldo Carlos, para prestar homenagem à cantora mineira. Eles lançaram, no início de agosto, CD com músicas gravadas pela cantora, na voz de Carla Visi. Amiga de Pinheiro, a cantora baiana deu de presente a voz para o CD, que terá distribuição pela Sony. Nas faixas, hits como Morena de Angola e Canto das 3 Raças. “Não conheci a Clara, quando ela morreu eu tinha 13 anos, mas gosto tanto que todos os dias penso nela. É como se fosse da minha família. Mesmo que não traga retorno o meu investimento, já estou realizado com a homenagem”, declara o radialista.




Revista Viver 
 

21 agosto 2013

Pura Claridade CD -Carla Visi

 21/08/2013 

Carla Visi lança CD com músicas do repertório de Clara Nunes

Marcelo Argôlo

  • Guto Costa | Divulgação
    Carla Visi interpreta sucessos de Clara Nunes
A mineira Clara Nunes ganha mais uma homenagem aos seus 70 anos de nascimento e 30 de morte. Dessa vez é a cantora Carla Visi que revisita o repertório da sambista. Em um projeto idealizado pelo também mineiro  Ricardo Pinheiro, a baiana apresenta canções de todos os álbuns de Clara.
O CD, batizado de Pura Claridade, traz participações de cantores de diferentes estilos. Paula Fernandes, Pinha, Thiaguinho, Péricles, Xande de Pilares e Daniela Mercury dividem os vocais com  Carla Visi.
"O projeto foi todo idealizado por Ricardo Pinheiro. Ele pensou no ano passado e em agosto me deu de presente a biografia Clara Nunes: Guerreira da Utopia, de Vagner Fernandes, e me chamou para interpretar o projeto. Ele disse que queria uma cantora que não fosse do mesmo estilo de Clara", conta Carla, sobre como surgiu o convite.
A obra da mineira desperta uma memória afetiva na baiana. "Foi a partir da voz de minha mãe, que era sambista, que eu entrei em contato com a obra de Clara Nunes", conta.
Essa associação fez Carla Visi ter uma certa surpresa com o convite de Pinheiro. "Eu sempre ouvia minha mãe cantar e nunca me imaginava cantando a obra de Clara, porque, para mim, teria que ser alguém com a voz grave de contralto da minha mãe", afirma.
Além do CD, o projeto inclui uma turnê homônima. A estreia está prevista para acontecer em Salvador, no dia 27 de setembro, na sala principal do Teatro Castro Alves.
Carla Visi conta com uma equipe para a produção do espetáculo. Fred Soares cuida da direção teatral, Rudnei Monteiro faz a direção musical e o repertório e roteiro do show ficam por conta dela, Fred e Ricardo. Ela começa a trabalhar nesse show de estreia assim que voltar da apresentação no Brazilian Day em Nova York, que acontece no dia 1º de setembro.