Clara Nunes 73 anos: conheça bastidores do primeiro disco da cantora
Produtor descobridor da cantora, Adelzon Alves, detalhou início de carreira de Clara Nunes
Conhecido como o descobridor de Clara Nunes, o produtor e radialista Adelzon Alves, também apresentador do programa "Adelzon Alves, O Amigo da Madrugada", conta o momento histórico em que ela chega à gravadora Odeon, vinda de Minas Gerais, no início da década de 70.
O depoimento foi dado ao apresentador do Ponto do Samba, Rubem Confete, na quarta-feira (12), data em que Clara Nunes completaria 73 anos. A cantora faleceu aos 40 anos, no auge de sua carreira, em morte repentina que chocou o país.
Clique no player acima e ouça o depoimento na íntegra.
Ela chegou para gravar um disco de 'baladas', seguindo o modismo da época. Adelzon foi convidado a dirigi-la e, devido ao envolvimento dele com o samba, apresentou um projeto detalhado para a carreira da então desconhecida cantora mineira.
Ouça três músicas da cantora de Clara Nunes aqui
Durante a reunião que definiu o destino de Clara, Adelzon conta o que falou na época, para a direção da Odeon: "Depois que a Carmen Miranda morreu, nenhuma artista, cantora, brasileira, teve uma imagem afrobrasileira. Elis é jazzística, Gal é tropical, mas ninguém assumiu a linha de samba autêntico, de samba de raíz", disse. A ideia emplacou, mas ninguém, nem mesmo Adelzon, esperava o sucesso que Clara Nunes faria.
Clara Nunes foi a primeira mulher a figurar no topo da lista de vendas de discos no Brasil, quebrando um tabu, na opinião de Adelzon.
Ouça o depoimento clicando no player acima e descubra a história de Clara Nunes contada por quem estava ao seu lado na época.
Ponto do Samba vai ao ar de segunda a sexta, às 13h30, na Nacional do Rio de Janeiro
O depoimento foi dado ao apresentador do Ponto do Samba, Rubem Confete, na quarta-feira (12), data em que Clara Nunes completaria 73 anos. A cantora faleceu aos 40 anos, no auge de sua carreira, em morte repentina que chocou o país.
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Ela chegou para gravar um disco de 'baladas', seguindo o modismo da época. Adelzon foi convidado a dirigi-la e, devido ao envolvimento dele com o samba, apresentou um projeto detalhado para a carreira da então desconhecida cantora mineira.
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Durante a reunião que definiu o destino de Clara, Adelzon conta o que falou na época, para a direção da Odeon: "Depois que a Carmen Miranda morreu, nenhuma artista, cantora, brasileira, teve uma imagem afrobrasileira. Elis é jazzística, Gal é tropical, mas ninguém assumiu a linha de samba autêntico, de samba de raíz", disse. A ideia emplacou, mas ninguém, nem mesmo Adelzon, esperava o sucesso que Clara Nunes faria.
Clara Nunes foi a primeira mulher a figurar no topo da lista de vendas de discos no Brasil, quebrando um tabu, na opinião de Adelzon.
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Ponto do Samba vai ao ar de segunda a sexta, às 13h30, na Nacional do Rio de Janeiro
Um comentário:
Só uma correção.
Clara chegou na Odeon na segunda metade dos anos 1960 .
E ela pediu a Milton Miranda que Adelzon produzisse os seus discos a partir de 1971.
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