Virginia Rosa tem contato com as músicas de Clara Nunes desde a infância e a afinidade musical entre as duas é grande, pois são trajetórias musicais pautadas pela diversidade de estilos.
Neste sentido, a cantora afirma que Clara Nunes é uma fonte de inspiração para o seu trabalho: “Com uma interpretação e uma espiritualidade musical única, Clara Nunes tinha uma comunicação incrível com a plateia, além de navegar por vários estilos¨, diz.
¨ Ela é reconhecida pelo samba, mas cantou até bolero. Procuro absorver essas características para lidar com o público e sempre abrir um leque de multiplicidade em minha carreira musical”, conclui a cantora.
Sobre Virgínia Rosa
A cantora paulistana foi vocalista da banda Isca de Polícia, de Itamar Assumpção, e do grupo Mexe com Tudo.
Com seu primeiro CD solo,Batuque(1997) – com canções de Itamar Assumpção, Luiz Gonzaga, Lenine e Chico Science –foi indicadaaoPrêmio Sharp de cantora revelação.
O segundo, A Voz do Coração, tem composições de Thomas Roth, Chico César, Herbert Vianna, Gilberto Gil e Luiz Melodia.Samba a Dois, o terceiro, tem Cartola, Candeia, Luísa Maita e Tito Pinheiro.
Outras apresentações merecem destaque:Palavra de Mulher (músicas de Chico Buarque), Na Batucada da Vida (com Célia e Lucinha Lins) e Virgínia Canta Clara (que virou um especial de TV).
Em 2008, lançou Baita Negão homenagem a Monsueto, e em 2010, Virgínia Rosa & Geraldo Flach.