Blog Clara Nunes: Jogo de Angola

15 janeiro 2007

Jogo de Angola

Clara aos 17 anos Jogo De Angola Paulo César Pinheiro / Mauro Duarte No tempo em que o negro chegava fechado em gaiola, Nasceu no Brasil, Quilombo e Quilombola. E todo dia, negro fugia juntando a curriola. De estalo de açoite, de ponta de faca e zunido de bala Negro voltava pra Angola, no meio da senzala. E ao som do tambor primitivo, berimbau, maraca e viola Negro grita: Abre ala! vai ter jogo de Angola Perna de brigar, camará; Perna de brigar olê. Ferro de furar, camará; Ferro de furar olê. Arma de atirar camará; Arma de atirar olê olê Dança Guerreira Corpo do negro é de mola na capoeira Negro embola e desembola E a dança que era uma festa pro dono da terra Virou a principal defesa do negro na guerra. Pelo que se chamou libertação E por toda força, coragem e rebeldia Louvado será todo dia que esse povo cantar e lembrar o jogo de Angola da escravidão no Brasil Perna de brigar, camará; Perna de brigar olê. Ferro de furar, camará; Ferro de furar olê. Arma de atirar camará; Arma de atirar olê Blog Clara Voz de Ouro

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