Compositor: Diogo Nogueira, Rafael dos Santos, Ciraninho,
Naldo e Junior Escafura)
(Derrubando fronteiras, conquistando a liberdade, o Rio de paz em estado de graça)
Portela segue os passos da evolução...
Liberdade!Num clique derruba barreiras
Deleta fronteiras da realidade
Desperta o bem social
Acessa o amor digital
Faz da criança inspiração
Pro futuro da nação
Na rede nossas vidas vão se transformar Do ventre mais um ser nascerá
O Dia de Graça que o mestre cantou
Já raiou!O meu pavilhão é minha paixão!A luz da ciência é ela...
É samba, é jaqueira que não vai tombar
Sou Portela!Mãos unidas pela inclusão
Povos, raças, em comunhão
Vai meu verso ao mundo ensinar
É preciso navegar!Brilhou no céu mais um sinal
Cruzando o espaço sideral
Portela... Portal cultural de um país
Um link com a nossa raiz
Rainha da PassarelaR
evela um Rio de paz pra vive
rA senha de um amanhecer
Mais felizMinha águia guerreira Vai voar... Viajar!
Pousar no sonho e ganhar o carnaval
"Portela eu nunca ví coisa mais bela
quando ela pisa a passarela
e vai entrando na avenida"
Memória:
Quem vê a foto ao lado pode pensar que era dia de ensaio de escola de samba carioca – e às vésperas do desfile na Marquês de Sapucaí. Não era. Os noticiários daquela manhã de 2 de abril de 1983 confirmavam a morte de Clara Nunes. Seu corpo seria velado na Portela, a escola de coração da cantora. Em menos de uma hora, formou-se uma pequena multidão de 5 mil pessoas. Ao todo, mais de 50 mil admiradores passariam pelo bairro de Madureira para um último adeus, com direito a desmaios e muito empurra-empurra. Até o Batalhão de Choque precisou intervir.
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