18 dezembro 2009
Feliz Natal!
06 dezembro 2009
O poeta Paulo César Pinheiro, compositor mais gravado por Clara Nunes.
04 novembro 2009
Entrevista preciosa à Leda Nagle
15 outubro 2009
Do fundo do baú...
12 outubro 2009
Selo Veja Blog
Voz de Ouro é reconhecido como um dos melhores blogs
29 setembro 2009
Dvd de Ouro!
27 agosto 2009
A Luta pelo Memorial Clara Nunes !
Acervo de Clara Nunes é guardado em pequena casa em Caetanópolis,
no interior de Minas.
Família luta por patrocínios que permitam a abertura de memorial dedicado à cantora
Alessandra Mello
Creche
A batalha, agora, é para concluir a catalogação e montar a infraestrutura necessária para transferir as peças para a casa, em frente à creche para crianças carentes batizada com o nome da cantora. Fundada por Mariquita, ela cumpre o sonho de Clara: ser mãe. A catalogação e a restauração do acervo foram feitas com a ajuda da historiadora Sílvia Brugger, professora da Universidade Federal de São João del-Rei, que estudou a vida e a obra da mineira. “Por meio do projeto de pesquisa, tomei conhecimento da magnitude do acervo de Clara. Quando começamos o levantamento, ninguém sabia ao certo o valor e a dimensão dele.
Catalogamos tudo, montamos o banco de dados com informações sobre todos os itens e o estado de conservação deles, além de sua descrição e contextualização histórica. Mas ainda não foi possível concluir o trabalho”, lamenta a historiadora. Parte foi financiada com verbas de projetos de pesquisa e com dinheiro do bolso dos envolvidos. Segundo Sílvia, os destaques da coleção são os vestidos longos, colares e as pulseiras – marca registrada de Clara.
Também há roteiros de espetáculos; fotos dela com personalidades, como o príncipe Charles, e de viagens; imagens católicas e guias, testemunhas da ligação da cantora com os cultos afro-brasileiros. “Clara não era a única, mas foi uma das pioneiras na valorização da cultura popular, da mestiçagem e das raízes afro-brasileiras. Ao longo da carreira, ela gravou pontos de congada, cirandas, puxadas de rede, jongos e forró. Não era apenas uma grande sambista”, destaca Sílvia, prestes a ganhar mais uma filha, que vai se chamar Clara. “A Sílvia contaminou toda a universidade com sua paixão pela obra da Clara. Sem o apoio dela, tudo ainda estaria guardado”, comenta Mariquita, lembrando os quase 10 anos que a coleção passou na fazenda de uma amiga da família. Logo depois da morte da intérprete, o marido dela, o compositor Paulo César Pinheiro, despachou tudo para Paraopeba.
O material ficara no Teatro Clara Nunes, no Rio de Janeiro, montado pela artista. Na época, a Prefeitura de Paraopeba não se interessou pelo acervo e o entregou a Mariquita.
19 agosto 2009
Caetanopolis
14 agosto 2009
Velha Guarda encanta no Festival