Blog Clara Nunes

16 agosto 2022

80 ANOS DE CLARA SEM GRANDE FESTA

 

Esquecimento: 80 anos de Clara Nunes são completados sem festa

Clara foi a primeira artista a parear venda de discos com os homens e falar sobre temas como a miscigenação brasileira e as religiões de matrizes africanas
 Ago. 14, 2022

Clara Nunes completa 80 anos de nascimento em 2022, ao lado de nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Milton Nascimento(foto: Divulgação)

Se estivesse viva, Clara Nunes completaria 80 anos de idade nesta sexta-feira, dia 12, mesmo ano em que outros grandes da música popular brasileira - Gilberto Gil, Caetano Veloso, Paulinho da Viola e Milton Nascimento - também chegam a essa marca
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Clara, que morreu em 1983, teve contribuição fundamental por, além de ser a primeira artista mulher a parear venda de discos com os homens, colocar em debate, por meio de seu repertório, temas como a miscigenação brasileira e as religiões de matrizes africanas.
"Clara tem uma atemporalidade em sua obra e isso dá a ela um caráter mítico, meio eterno. Ela foi pioneira a se posicionar, e de maneira contundente, por meio de seu canto e suas vestimentas quanto às questões relacionadas ao preconceito étnico-racial", diz o jornalista Vagner Fernandes, autor da biografia "Clara Nunes - Guerreira da Utopia" (2007).

Apesar desse importante legado, os projetos sobre Clara Nunes estão parados. No ano passado, a imprensa divulgou que a Globoplay estaria produzindo uma minissérie sobre a cantora. Ao Estadão, a plataforma diz que desconhece o projeto.

O jornalista Vagner Fernandes diz que foi procurado pela Globo para vender os direitos autorais do seu livro, mas, que ao tomar conhecimento do roteiro, achou que a abordagem de alguns fatos se daria de forma sensacionalista. A Globoplay disse mais uma vez desconhecer o assunto.

Apesar da negativa da plataforma em relação à minissérie, Marlon de Souza Sílvia, curador do Memorial Clara Nunes, afirma que também foi procurado por roteiristas e que forneceu material a eles. Segundo Sílvia, a Globo comprou os direitos do livro "Clara Nunes nas Memórias de sua irmã Dindinha Mariquita", escrito por Maria Gonçalves da Silva, irmã de Clara, e Josemir Nogueira Teixeira.

Fernandes tenta emplacar outros projetos com o legado de Clara. Um deles é uma fotobiografia. Ele ainda planeja montar uma exposição e, anos atrás, trabalhou no relançamento dos álbuns da cantora em CD - plano engavetado pela gravadora Universal, que detém os direitos sob a maior parte dos discos gravados por Clara.

Ao Estadão, a Universal diz que, por ora, não tem nenhum projeto envolvendo a obra da cantora - a multinacional acaba de lançar o Clube do Vinil, com reedições especiais de álbuns de Elis Regina, Nara Leão, Caetano Veloso, Paulinho da Viola, Cássia Eller, Erasmo Carlos, entre outros.

"Penso que esse desinteresse institucional em relação à Clara seja porque ela foi uma cantora que ficou conhecida por gravar sambas. Será que as empresas só enxergam o protagonismo do samba durante o Carnaval?", diz Fernandes.

Áudios raros de Clara Nunes

Tipo de material cobiçado pelos fãs, os registros ao vivo de shows realizados por Clara existem, mas jamais foram lançados comercialmente nessas quase quatro décadas de ausência da cantora.

Um deles é uma apresentação de Clara na cidade de Abidjan, na Costa do Marfim, em 1976, em uma excursão patrocinada pela Varig e pelo Banco do Brasil que ainda levou o cantor João Nogueira. Nessa gravação há, talvez, o único registro ao vivo de boa qualidade da canção Guerreira. Uma preciosidade para os fãs.

Outro, é a participação de Clara no projeto Sabor Bem Brasil, ao lado de João Bosco, Waldir Azevedo, Altamiro Carrilho, Luiz Gonzaga e o Regional do Caçulinha, produzido pelo diretor Nilton Travesso e apresentado no Brasil.

Os áudios, que estão em fitas, em estéreo, foram gravados por Genival Barros, atual diretor técnico das produções de Roberto Carlos. Ele acompanhou Clara na viagem à Abidjan na função de técnico de som. Barros, atualmente com 82 anos, lembra-se muito bem do show que Clara fez no país africano. "Clara teve uma recepção impressionante. Ela era uma diva. Uma pessoa muito bem educada, sempre de bom humor", conta. Barros diz que gostaria de ver esse material ser lançado para o público, após um processo de remasterização. "Por que vou ser egoísta e guardar só para mim?", diz ele, que trabalha com Roberto desde 1969.

A reportagem do Estadão teve acesso a outro registro. A gravação ao vivo do show "Brasileiro: Profissão Esperança" que Clara protagonizou ao lado do ator Paulo Gracindo, dirigida por Bibi Ferreira.

Gravado no Canecão, em 1974, Clara canta, acompanhado de orquestra, entre outras faixas como "Expresso 2222" e "Chuva, Suor e Cerveja", a canção "Travessia", de Milton Nascimento e Fernando Brant. Embora fossem conterrâneos (Milton é carioca, mas viveu por muito tempo em Minas Gerais) e tenham atuado na noite de Belo Horizonte na mesma época, antes de serem famosos, Clara jamais gravou em disco uma composição de Milton.

Memorial Clara Nunes reaberto

Se há algo em que os fãs de Clara podem comemorar nos seus 80 anos é a reabertura, no último dia 6 de agosto, do memorial que leva o nome da cantora e guarda cerca de 10 mil itens relacionados à sua carreira, entre documentos, fotos, figurinos, prêmios e lembranças de famílias.

Localizado em Caetanópolis, onde Clara nasceu, cidade localizada a 85Km de Belo Horizonte, o memorial, construído pela irmã de Clara, Maria Gonçalves, em 2012, estava fechado há quase quatro anos. O prédio precisava de reformas estruturais que só foram feitas por conta de recursos recebidos via Lei Aldir Blanc de incentivo à cultura.

O valor de R$25 mil reais, mais os R$10 mil resultantes da venda de direitos do livro à Globo, foram usados para corrigir infiltrações. Fãs de Clara também ajudaram, por meio de um financiamento coletivo. Com isso, foi possível a inauguração de uma nova exposição, batizada de "Clara - Quando eu Vim de Minas".

Com curadoria de Marlon de Souza Sílvia, voluntário que trabalhava no acervo de Clara desde 2005, a exposição, que fala sobre a origem e sua relação com Minas Gerais, traz raridades da cantora, como uma gravação do show "Clara Mestiça" em que ela canta a canção "Desenredo" - nunca gravada por ela -, a fantasia que ela usou em seu último desfile na Portela e até uma mecha de cabelo de Clara, cortada por sua irmã quando Clara já estava em coma.

"Essa é uma forma de transmitir para as novas gerações a importância do trabalho da Clara. O memorial também é uma janela para se pensar o País", diz Sílvia.

A exposição só pode ser visitada aos finais de semana, quando outro voluntário, um morador da cidade, tem disponibilidade para abrir o memorial e acompanhar os visitantes.

Outro local ligado à história de Clara em Caetanópolis, a casa em que ela nasceu e morou até os 14 anos, pode ser visitada desde 7 de agosto. A casa, que pertencia à fábrica Cedro e Cachoeira, na qual Clara e o pai trabalharam, foi restaurada pela prefeitura de Caetanópolis em um projeto que custou R$300 mil, recurso esse oriundo de uma emenda parlamentar.

A agente cultural Adriana Andrade diz que a administração municipal de Caetanópolis estuda a possibilidade de repassar uma subvenção mensal ao Instituto Clara Nunes, que administra o memorial, para ajudar nos custeios das despesas de seus projetos. "O memorial é muito importante para a cidade, mostra que Clara nasceu aqui", diz.

Clara Nunes deve ganhar musical em 2023

Planejado inicialmente para chegar aos palcos no final de 2021, o musical "Clara Nunes - A Tal Guerreira", com a cantora Vanessa da Mata como protagonista e direção de Jorge Farjalla, deve estrear em abril do próximo ano, em São Paulo.

Afetado pelo atraso nas produções teatrais por conta da pandemia, o musical, além disso, ainda precisa vencer um entrave burocrático. Com o projeto já aprovado na Lei Rouanet, os realizadores esperam que a Secretaria Especial da Cultura do governo federal crie uma conta no Banco do Brasil para que a captação dos recursos possa ser feita. Três empresas já se mostraram interessadas.

De acordo com o produtor Marco Griesi, a demora já dura quatro meses. "É um atraso grande. Antes tínhamos uma previsão lógica sobre o prazo, mas agora não", diz. Ele espera que em duas semanas a questão seja resolvida para que a produção possa andar

Segundo Farjalla, "Clara Nunes - A Tal Guerreira" terá mais de 20 pessoas no elenco. A direção musical será de Kassin. "Vou contar a história da Clara por meio das canções que ela interpretou. Não é algo documental. Quero ser poético ao teatralizar a vida da Clara. Uma das inspirações é o filme 'De-Lovely - Vida e Amores de Cole Porter' em que o compositor assiste a própria vida", diz.

O espetáculo, que começa com "O Canto das Três Raças", um dos grandes sucessos da carreira de Clara, também irá abordar a viagem que ela fez para se apresentar no Japão, no ano anterior a sua morte.

Outra figura importante no espetáculo será a da atriz e diretora Bibi Ferreira (1922-2019) que dirigiu Clara nos shows "Brasileiro Profissão Esperança" e "Clara Mestiça". "A relação dela com a Bibi era muito bonita. Bibi será praticamente a minha antagonista. Ajudará a contar a trajetória da Clara", diz Farjalla. (Danilo Casaletti, especial para o Estadão / Correio)

Podcast Vida&Arte

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JORNAL O POVO

12 agosto 2022

12 de agosto: 80 anos de Clara Nunes ! Sempre viva na memória do brasileiro

 

                                                        Fotos: Winton Montenegro 

Hoje, dia 12 de agosto de 2022, aniversário de 80 de Clara Nunes.

E, para celebrar a existência e matar a saudade dessa – que foi uma das maiores cantoras e intérpretes da MPB de todos os tempos – nós preparamos uma lista com 10 curiosidades sobre a eterna estrela Clara Nunes para vocês!

1 – Clara Nunes foi considerada a nona maior voz da música popular brasileira, pela Revista Rolling Stone Brasil, em lista elaborada no ano de 2012. Ela é a quarta mulher da lista, ficando atrás somente de Elis Regina (2º lugar), Maria Bethânia (5º lugar) e Gal Costa (7º lugar).

2 – Clara também era compositora e uma grande pesquisadora de ritmos nativos e da cultura afro-brasileira, não limitando-se apenas à música, mas aos costumes, tradições, credos, vestimentas e danças.

3 – Foi a primeira mulher brasileira a vender mais de 100 mil discos, marca antes somente atingida por homens, quebrando um tabu da época, de que mulheres não vendiam álbuns. Isso aconteceu com o seu álbum Alvorecer, de 1974, que  conta com a clássica canção eternizada em sua voz – Conto de Areia, de Romildo Bastos e Toninho Nascimento – e ultrapassou as 300 mil cópias vendidas.

4 – Sempre à frente do seu tempo, a artista trazia em suas pesquisas e nas canções que escolhia defender, uma proposta de reflexões imprescindíveis acerca da identidade de gênero, etnia e credo. Levantou debates sobre o preconceito étnico-racial e a intolerância religiosa, quando esses temas ainda se apresentavam timidamente no Brasil,  trazendo luz à história sociopolítica e sociocultural do país.

                                                  


5 – Em toda a sua obra, temas afro-brasileiros marcam presença em letras e arranjos, que sempre remetem aos elos que unem Brasil e África. Clara Nunes desempenhou importante papel na popularização e desmistificação das religiões de matriz africana, colaborando para o rompimento dos estigmas e preconceitos que, até então, prevaleciam em relação aos seus adeptos em nossa sociedade.

6 – Clara Nunes nasceu em Caetanópolis, no interior de Minas Gerais, última filha de sete irmãos, e ficou órfã de pai e mãe muito cedo, com apenas seis anos de idade. Nesta época, ela já cantava no coro da igreja e – aos 14 anos – para ajudar no sustento da família, começa a trabalhar como tecelã, profissão que exerceu paralelamente ao canto, até começar a fazer sucesso.

7 – O primeiro disco de Clara Nunes, A Voz Adorável de Clara Nunes, de 1966, traz influências do bolero e do samba-canção, algo que a artista costumava escutar e cantar desde a infância. É a partir do seu segundo disco, Você Passa Eu Acho Graça (canção-título de Ataulfo Alves e Carlos Imperial que fez muito sucesso em sua voz), de 1968, que Clara passa a trazer o samba para o centro do seu repertório.

8 – Em 1975, Clara Nunes lança o disco de maior sucesso de sua carreira, Claridade, que traz a canção icônica em sua voz, O Mar Serenou – de Candeia – além de outros sucessos como Juízo Final (Nelson Cavaquinho e Élcio Soares) e A Deusa dos Orixás (Romildo Bastos e Toninho Nascimento). Nos anos seguintes, lança outros grandes clássicos eternizados em sua voz como: Canto das Três Raças (de Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte), Feira de Mangaio (de Sivuca e Glória Gadelha) e Morena de Angola (de Chico Buarque).

9 – Clara nos deixou inesperadamente aos 40 anos de idade, quando precisou submeter-se a uma cirurgia de varizes e acabou tendo uma reação alérgica a um componente anestésico e sofrendo um choque anafilático e uma parada cardíaca.  Sua partida precoce não a impediu de fazer história como uma das mais belas e importantes vozes da nossa história. Ao todo, durante sua carreira, vendeu quatro milhões e quatrocentos mil discos.

10 – Clara Nunes foi uma das principais intérpretes de compositores da Portela, sua escola de samba do coração. Em 1984, no ano seguinte de sua morte, a cantora foi homenageada como enredo da escola, que tornou-se a campeã do carnaval daquele ano. Em 2019, foi novamente homenageada pela Portela com o enredo: Na Madureira Moderníssima, hei sempre de ouvir cantar um sabiá



https://novabrasilfm.com.br/especiais/mpb/39-anos-sem-clara-nunes/

https://drive.google.com/file/d/1IGutzWLEJHr0yFvwsnrJcCqcIkLkYbxa/view

08 agosto 2022

Memorial Clara Nunes: nova exposição: "Quando Vim de Minas"

 


                                                        Fotos: Memorial Clara Nunes                    

“Quando vim de Minas, ‘truxe’….”
O Instituto Clara Nunes convida a todos para a inauguração da nova exposição do Memorial Clara Nunes, “Quando vim de Minas”.

https://www.facebook.com/MemorialClaraNunes 












Casa Clara Nunes : mais um espaço de visitação em Caetanópolis-MG terra natal da mineira

 








(Fotos: Adriana Andrade)

Inaugurada a CASA CLARA NUNES 
Caetanópolis-MG
"humilde lar onde nasceu a mineira guerreira"


Domingo 7 de agosto de 2022! Como parte da programação do 17o. Festival Clara Nunes, em Caetanópolis, Minas Gerais, foi inaugurada a Casa de Clara, a casa em que nasceu e morou a grande intérprete da música popular do Brasil. O endereço é Rua Coronel Victor Mascarenhas, n.423.
A restauração do imóvel foi iniciada em 2018, precedida do processo de tombamento do imóvel. O Festival Clara Nunes é realizado anualmente pela Prefeitura Municipal e já está em sua décima-sétima edição. Neste ano, celebram-se os 80 anos de nascimento da cantora.
Viva Clara sempre ! Vamos ouvi-la. E celebrá-la, pela arte excepcional de seu legado.










Inauguração da casa onde nasceu Clara Nunes . Me sentí honrado com o convite para fazer a bandeira de folia para a sala de Manuel serrador_( Manuel Pereira de Araújo)pai de clara Nunes , senhor Manuel era folião, e creio que ter uma peça em um museus tão relevante
enaltece qualquer artista,
obrigado
. Adriana Andrade .uma mulher de ideais gigantes

11 julho 2022

17º Festival Cultural Clara Nunes! Programação

 



É com muita alegria que viemos contar pra vocês nossas principais atrações do 17º Festival Cultural Clara Nunes!

Festival Cultural Clara Nunes

O Festival Cultural Clara Nunes é realizado em Caetanópolis desde 2006 em homenagem à cantora Clara Nunes, nascida na cidade. 
O evento acontece em agosto e é uma realização da Secretaria de Cultura da cidade, com patrocínio dos comerciantes e entidades da região.


17º Festival  -   agosto de 2022













23 junho 2022

O documentário Clara Esperança

 

            Cineasta lafaietense lança curta sobre Dona Mariquita, 

                       irmã mais velha da cantora Clara Nunes




                                      Diego Alexandre e D.Mariquita

Filme já selecionado em diversos festivais mundiais, traz um recorte pouco conhecido da vida da artista sob ótica de sua irmã, a costureira Dona Mariquita

Produzido e dirigido pelo cineasta lafaietense Diego Alexandre, o curta-metragem CLARA ESPERANÇA acaba de ser disponibilizado no site do ROTA – Festival de Roteiro Audiovisual, onde concorre ao prêmio de Melhor Roteiro de Documentário pelo Júri Popular.

A obra traz um recorte pouco conhecido da vida da inesquecível cantora Clara Nunes através da história da sua irmã, a costureira Maria Gonçalves. Dona Mariquita, como era conhecida, lutou durante décadas pela preservação da memória da cantora através da fundação da creche e do memorial que levam o seu nome. Ambas as instituições estão localizadas na cidade mineira de Caetanópolis, terra natal de Clara.

A ideia de produzir o documentário surgiu quando Diego Alexandre ainda cursava Comunicação Social na Universidade Federal de São João del-Rei e foi selecionado como bolsista para desenvolver atividades no Memorial Clara Nunes. Em Caetanópolis, Diego teve contato com todo o acervo da cantora e conheceu alguns de seus familiares e amigos de infância. Ao tomar conhecimento do trabalho sociocultural desenvolvido por Dona Mariquita, decidiu documenta-lo e divulga-lo para todo o país.


As filmagens foram realizadas em 2016, mas apenas durante a pandemia o cineasta, que vive há três anos no Rio de Janeiro, conseguiu organizar todo o material bruto e se dedicar à montagem e finalização do documentário, que conta com outros profissionais lafaietenses na equipe: Rodrigo Meireles foi um dos responsáveis pela captação das imagens, Joffre Faria Silva se juntou ao projeto como produtor associado, já a trilha sonora original foi produzida por Marcio Zaum e composta por Wilson Ribeiro e Fred Santos, da banda Carpiah.

Desde que foi finalizado esse ano, CLARA ESPERANÇA já foi selecionado para diversos festivais internacionais, em países como Suécia, Índia, Alemanha e Lituânia. Para assistir ao documentário e votar, é só acessar o link: https://www.rotafestival.com/concurso/mostra-competitiva-de-curtas




https://correiodeminas.com.br/2022/06/21/cineasta-lafaeitense-produz-curta-sobre-a-vida-da-cantora-clara-nunes-com-recorte-pouco-conhecido-da-artista/

Vem aí: 17º Festival Cultural Clara Nunes

 




O Festival Clara Nunes, evento tradicional em Caetanópolis, terra natal da cantora, chega à sua 17º edição. Normalmente, é realizado presencialmente em agosto no município nas escolas, espaços culturais e na praça da Matriz. A programação segue até 14 de agosto, com shows e eventos que em breve traremos a relação.


SOBRE O EVENTO

Realizado anualmente, sempre na 1ª quinzena de agosto, o Festival Cultural Clara Nunes tem várias  horas de espetáculos de música, dança, folclore e teatro, shows com artistas locais e de renome nacional. A programação inclui seminários, cursos, exposições, competições e oficinas, com venda de artesanato e comida da região, transformando Caetanópolis na “maior cidade cultural” de sua região. E tudo acontece tendo como base a obra da filha mais ilustre de Caetanópolis, a cantora Clara Nunes. Todas as atrações são gratuitas e os moradores são receptivos, recebendo com prazer os visitantes de Caetanópolis.



Cássia Regina Ribeiro Munich

Secretaria de Desenvolvimento Municipal,

Cultura, Esportes e Meio Ambiente

 Caetanópolis - MG 

21 junho 2022

Curta metragem Clara Esperança! assista grátis

 





O curta-metragem CLARA ESPERANÇA já está disponível no site do ROTA - Festival de Roteiro Audiovisual, onde concorre ao prêmio de Melhor Roteiro de Documentário pelo Júri Popular. Ele poderá ser visto até 26 de junho.

ASSISTA, VOTE E AJUDE A DIVULGAR! 💙


LINK PARA ASSISTIR E VOTAR: https://www.rotafestival.com/concurso/mostra-competitiva-de-curtas





Por trás da grande mulher que o Brasil conheceu, existiu outra grande mulher que você vai conhecer.” CLARA ESPERANÇA, o curta-metragem documental que contará a história de Dindinha , ou Mariquita, irmã Clara Nunes.

SINOPSE: um recorte pouco conhecido da vida de Clara Nunes através da história da sua irmã, a costureira Maria Gonçalves, que lutou durante décadas pela preservação da memória da cantora através da fundação da creche e do memorial que levam o seu nome.





02 abril 2022

Há 39 anos o Brasil perdia Clara Nunes

 



Em 1983 morreu Clara Nunes, aos 40 anos de idade, uma das maiores intérpretes do Brasil. Há 39 anos... nossa homenagem à mineira inesquecível !



                                        Visite o Memorial Clara Nunes em Caetanópolis-MG
                                                               na terra natal da mineira

 



                  https://www.institutoclaranunes.com/memorial-clara-nunes